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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Is There a God?

Para primeiro post do meu blog, pretendo abordar um assunto polémico: religião.


Em 1º lugar, é necessário definir o que é religião.


Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", "ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.


No próximo irei abordar quais as religiões existentes.

9 comentários:

  1. A religião cumpre funções que podem ser socialmente relevantes, as sociedades precisam sempre de ritos de passagem, de integração e de partilha entre os seus membros.
    A maior parte dos individuos sentem a necessidade se socializar uma determinada cerimónia, por exemplo um funeral.
    Deus é uma criação do homem que simboliza o desconhecido e é a interpretação dos textos divinos que varia consuante a religião.

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  2. Acredito também que Deus é criação do Homem na medida em que tenta satisfazer as necessidades de compreensão do desconhecido, e também que as diferentes interpretações dos chamados "textos divinos" são importantes para justificar a diversidade de religiões e opiniões.
    Mas contrapondo um pouco, apesar de concordar que os individuos têm necessidade de socializar através de, como referido a título de exemplo, as cerimónias religiosas, existem outras formas de unir e promover convivência social, sem por isso passar por convicções religiosas.

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  3. Os homens movem-se pela fé, como se acreditem mesmo que algo intercederá por eles e os livrará dos problemas. Não são verdadadeiramnete descrentes. Preferem seguir um líder que, acreditam, os salvará. Ou, preferem esperar e apenas se movem pela convicção profunda de que Deus há-de estar com eles.

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  4. Por isso inevitávelmente se torna muito dificil separar a religião de uma sociedade.

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  5. Dificil mas não impossível, uma sociedade não depende das regras ditadas pela religião. Esta é capaz de seguir regras racionais, independentes.
    Dando um exemplo, se nos basear-mos em Deus para ditar os nossos juízos morais chegamos a um beco sem saída. Basta ter conhecimento do dilema de Eutifron, sobre o qual irei falar posteriormente no blog.

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  6. Mas se és agnóstica consideras de menor importância a existência de deus. As nossas questões existenciais terão respostas e significados totalmente diferentes, quer deus exista ou não e as religiões sempre tiveram e continuam a ter influência nas sociedades para que os argumentos das suas doutrinas não sejam questionados.

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  7. Ser agnóstica não significa dar menor importância a Deus, simplesmente diz que não existem provas para afirmar que tal ser exista, ou não.
    Quanto à questão da influência na sociedade é verdade que tem, mas apenas porque actualmente a maioria é religiosa.

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  8. A maioria é religiosa e tende à dessacralização banalizando-se, gerando todo o tipo de crenças que evocam o transcendente ou o misterioso, por isso, de alguma forma existe sempre na sociedade um conceito religioso principalmente se nas sociedades mais evoluídas a tolerãncia religiosa ser um facto.

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  9. Apesar de confuso, penso que a sua ideia era exprimir a actual banalização da religião na sociedade, ou melhor, muitos são "supostamente" religiosos sem ser praticantes da mesma.
    Não posso deixar de acrescentar que isso deve-se à ténue linha que separa a tradição social da religiosa.

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